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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Vamos descontrair na cozinha?

Adoro cozinhar, mais ainda tendo a minha família por perto! E quando eles elogiam os pratos que faço, ganho o meu dia..... Não é que precise dos elogios, mas só o fato de saber que eles apreciaram algo feito com tanto amor e que os deixei felizes..... Uau!!!!!!
Gostamos  muito de jantar em Curitiba no " Bar do Alemão". Existe há muito, e frequentamos desde a época da faculdade. Isto já faz....... bem, alguns anos e anos.
Que delícia os pratos que eles servem. Assim, senti vontade de explorar e encontrei estes e muitos mais pratos da cozinha alemã.
Para os que são fãs não só de joelhos e linguiças, mas de outras maravilhas,  aproveitem as receitas!

 Almôndegas alemãs
Ingredientes:
2 colher (sopa) de salsinha
1 colher (sopa) de vinagre
1 xícara de água
400 gramas de carne moída
200 gramas de lombo moído
50 gramas de bacon picado
4 fatias de pão de centeio
1 dente de alho picado
sal e pimenta do reino
óleo para fritura
1 cebola picada
1 ovo
Modo de preparar:
Colocar o bacon em uma frigideira e levar ao fogo baixo até o bacon estar crocante, acrescentar a cebola e o alho bem picados e refogar até a cebola estar macia. Retirar do fogo, escorrer o excesso de gordura e deixar esfriar. Colocar em uma tigela o vinagre e a água, acrescentar as fatias de pão. Em uma tigela, misturar os dois tipos de carne, a cebola e o bacon refogados, a salsinha, o ovo levemente batido e misturar bem, acrescentar sal e pimenta do reino. Escorrer as fatias de pão e espremer bem, misturar à massa de carne e amassar até obter uma mistura bem homogênea. Fazer bolinhas do tamanho de ping pong e fritar em abundante óleo quente. Escorrer em papel absorvente e servir com salada de batatas e mostarda.



Spätzle (massa alemã tipo gnocchi)
Ingredientes:
Massa:
¼ colher  de fermento em pó (opcional)
¼ colher (chá) de pimenta-do-reino
½ colher (chá) de sal
1 e ½ xícara de farinha de trigo
1/3 xícara de água
pitada de noz-moscada
2 ovos graúdos

Molho:

1 colher (chá) de tomilho fresco
¼ xícara de farinha de rosca
150 gramas de cogumelos (opcional)
150 gramas de bacon
100 gramas de manteiga
sal e pimenta-do-reino
1 cebola pequena

Modo de preparar:
Colocar água para ferver em uma panela. Em uma tigela, acrescentar a farinha de trigo, o sal, pimenta-do-reino, noz moscada e fermento em pó (se estiver utilizando). Misturar bem os ingredientes secos. Em outra tigela, bater levemente os ovos com metade da água e acrescentar a mistura de farinha. Misturar e acrescentar a água restante aos poucos. (Deverá resultar em uma massa que não deve ficar firme demais, nem mole demais. Deverá ficar com uma consistência de pasta que não escorrer na tigela.) Cortar o bacon em cubos de 1 x 1 cm e colocar em uma frigideira ou panela rasa e grande. Dourar em fogo baixo e acrescentar a cebola picada grosseiramente. Refogar até a cebola começar a dourar, acrescentar os cogumelos cortados em laminas. Refogar até estarem macios, salpicando com o tomilho. Retirar o excesso de gordura da panela e acrescentar a manteiga. Assim que estiver derretida, salpicar o molho com a farinha de rosca e refogar até a farinha estar levemente dourada. Temperar com sal e pimenta-do-reino e reservar. Para cozinhar os spatzles, existem diversas maneiras. A tradicional é colocar um pouco da massa sobre a tábua de cozinha e, com a ajuda de uma espátula, espalhar a massa com uma espessura de ½ cm (como se estivesse passando massa corrida em uma parede). Colocar a ponta da tábua junto à borda da panela com água fervente e sempre molhando a espátula, ir jogando a massa em tiras para dentro da água fervente. Escorrer com uma peneira e acrescentar ao molho. Misturar e servir. Pode também colocar a massa em um espremedor de batatas com furos largos e ir pressionando sobre a água fervente, ou ainda, colocar a em um saco de confeiteiro com o bico de ½ cm e deixar cair pedaços de 4 a 6 cm na água fervente. 

 Böhmische Lendensteaks (Lombo à Boêmia)
Ingredientes:
4 colher (sopa) de creme de leite
2 colher (sopa) de farinha de trigo
4 bifes de lombo de porco
100 gramas de manteiga
um pouco de cominho
pimenta branca
1 dente de alho
sal
Modo de preparar:
Temperar os bifes com sal, cominho e pimenta. Deixar repousar ½ hora para tomar gosto. Depois fritar os bifes na manteiga em fogo forte durante 2 minutos de cada lado. Temperar os bifes, com um pouco de alho amassado. Colocar a farinha na gordura da fritura e regar a carne com o creme de leite. Deixar estufar tudo durante 10 minutos em fogo brando.

Filet Mignon ao Molho de Pimenta flambado
Ingrdintes:
4 colher (chá) de grãos de Pimenta preta
3 colher de creme de leite (Nata)
2 colher de óleo
1 dose de cognac (acima de 50% de álcool)
4 Filets de 150 gramas cada
1 pitada de Sal
Modo de preparar:
Secar os filés com um pano limpo. Ralar a pimenta bem grossa e temperar os filés. Esquentar o óleo numa frigedeira e fritar os files numa temperatura alta. Cada lado 2 minutos ou a gosto. Tirar os filés da frigideira. Colocar 3 colheres de água na frigedeira para soltar os restos da fritura. Tirar o molho. Colocar os filés de volta na frigideira. Colocar o molho encima. Aquecer o cognac numa colher encima do fogo. Acender o cognac e colocar, ardendo, sobre os filés. Mexer a frigideira durante o processo. Colocar os filés no Prato. Colocar a nata no molho e temperar a gosto com pimenta e sal. Servir na hora.

 Goulash
Ingredientes:
2 caldos de carne (diluídos em cerca de 500 ml de água quente)
sal e pimenta-do-reino à gosto
350 gramas pernil de porco
2 dentes de alho picados
1 batata grande
1 caixa de molho de tomate
15 gramas páprica doce
10 gramas páprica picante
1 pimentão verde picado
750 gramas alcatra
½ copo vinho tinto
azeite para refogar
5 cebolas picada
kümel
açúcar
Modo de preparar:
Numa panela, refogar bem as carnes. Juntar a cebola, o alho e o caldo de carne diluído. Misturar tudo muito bem, acrescentar um pouco de kumel e pimenta-do-reino. Juntar as Pápricas, o molho de tomate e as batatas cortadas em pedaços. Temperar com sal à gosto e uma pitada de açúcar (para tirar a acidez). Deixar ferver tampado, em fogo baixo, por 10 minutos. Desligar o fogo e deixar descansar 15 minutos. Repita esta operação 3 vezes. Na última vez, acrescentar o pimentão picado e o vinho tinto. Servir com arroz branco ou macarrão.

 Zwiebelkuchen (Torta de Cebola)
Ingredientes:

Massa:

um pouco de maragarina para a forma
25 gramas fermento fresco
60 gramas de margarina
1 pitada boa de açúcar
375 gramas de trigo
1 pitada de sal
1 ovo fresco
250 ml Leite

Recheio:

150 gramas de bacon de gordura média (da costela)
Pimenta preta (se possível em grãos ralados)
Um pouco de cominho em grãos
Um pouco nos-moscada
500 grama de nata
1 quilo de cebolas
4 Ovos
Modo de preparar:
Esfarelar o fermento no leite morno e acrescentar um pouco de açúcar e um pouco do trigo e misturar. Deixar a massa de lado por 10 minutos, num lugar sem ventilação e umidade, com um pano encima da tijela. Com o trigo restanto, fazer uma nova massa, acrescentar a pitada de sal, a margarina e o ovo e misturar bem até a massa se soltar da tijela. Colocar esta segunda massa, coberta por um pano, num lugar sem ventilação e sem umidade por 20 minutos. Esquentar o forno para a temperatura máxima. Cortar as cebolas em rodelas finas. Cortar o bacon em pequenos cubicos. Juntar numa panela e os refogar, adicionando o cominho, pimenta e nos moscada a gosto. Colocar um pouco de margarina numa forma redonda (de pizza). Colocar a massa esticada encima e fazer uma borda. Colocar os cebolas. Misturar os ovos com a nata e colocar tudo encima. Colocar a torta por aproximadamente 40 Minutos no Forno, até ficar marrom dourado. O Zwiebelkuchen é servida preferencialmente à noite sem necessidade de acompanhamento. 

 Salada de Alface Crespa
Ingredientes:
1 colher (café) de mostarda
2 colher (sopa) de vinagre
2 colher (sopa) de azeite
1 colher (chá) de sal
100 gramas de passas sem caroço
2 pés de alface crespa
2 maçãs picadas
2 gemas
Modo de preparar:
Cortar as alfaces em tirinhas e dividir em pratinhos. Picar a maçã e misturar com as pasas. Colocar no centro da alface. À parte misturar as maçãs e as passas, colocar no centro da alface. Reservar. Cozinhar as gemas e peneirar. Misturar os demais ingredientes formando um molho. Regar cada pratinho com este molho. Pode também ser servida numa saladeira.

 Torta Floresta Negra
Ingredientes:

Massa:

1 colher (sobremesa) de fermento em pó
3 colher (sopa) de chocolate em pó
6 colher (sopa) de farinha de trigo
8 colher (sopa) de açúcar
8 ovos

Recheio da Cobertura e Decoração:

2 colher (sopa) de kirsch (licor amargo de cerejas)
5 colher (sopa) de açúcar de confeiteiro
2 colher  (chá) de essência de baunilha
A calda das cerejas - 300 gramas de chocolate com leite (cobertura) em raspas
200 gramas de chocolate meio amargo em raspas finas
Açúcar de confeiteiro para polvilhar a torta
1 litro de creme de leite fresco, gelado
200 gramas de cereja ao maraschino
Modo de preparar:

Massa:

Bater o açúcar com os ovos até obter uma gemada fofa e clara. A parte, peneirar a farinha, o chocolate, o fermento e adicionar a gemada sem bater, mexendo devagar de baixo para cima. Colocar na assadeira untada, com o fundo forrado com papel manteiga também untado. Leve ao forno preaquecido por 35 minutos a 180ºC. Desenformar frio.

Recheio e da Cobertura:

Bater o açúcar de confeiteiro com o creme de leite e a baunilha em ponto de chantilly. Reservar metade na geladeira. Com uma faca, fazer 2 pequenos cortes no sentido horizontal da massa. Pegar um fio de linha e passar no corte fazendo movimentos de "vai e vem" até cortar o bolo. Repetir a operação. Colocar um disco de massa na forma utilizada, borrifar com um pouco da calda já misturada com o kirsch (se não achar usar somente a calda das cerejas). Espalhar a metade do chantilly, colocar as cerejas picadas (reservar 16 inteiras) e o chocolate amargo. Colocar o outro disco de massa e repetir a operação. No final borrifar a massa com a calda e cobrir todo bolo com chantilly. Distribuir as raspas de chocolate sobre o bolo. Polvilhar com açúcar de confeiteiro e decorar com as cerejas. Mantenha na geladeira até servir. 

Fonte para as receitas: http://www.livrodereceitas.com

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Alimentos que nos colocam em risco

 

Além da contaminação acidental e das doenças, ameaças ambientais, como os agrotóxicos, e alimentos transgênicos são servidos em nossos pratos, há ainda a melamina no leite, dioxina na mussarela ita­liana, vestígios de aditivos de gasolina na água engarrafa­da e em refrigerantes na França, doença da vaca louca, pandemia de gripe aviária... Um fato após o outro traz preocupação com os alimentos. Para acabar com as desconfiança e os medos, separando o que é V ou F, seguem a seguir conceitos e  pesquisas de especialistas:
Açúcar a ser evitado: Xarope de frutose e glicose
O xarope de frutose e glicose, na verdade, é um xarope de milho rico em frutose. Extraído do amido, é um adoçante potente e ainda mais barato do que o açúcar tradicional, tão usado em produtos industrializados. No entanto, de acordo com pesquisas americanas, ele aumenta o nível de triglicerídeos no sangue e estimula a obesidade. Nutricionistas não têm dúvidas ao proclamar que ele deve ser evitado. Muitas vezes encontramos nos rótulos  apenas como “xarope de glicose”. 

A fama nada doce dos adoçantes artificiais
Sacarina, acesulfame-k, ciclamato de sódio, aspartame: adoçantes artificiais têm gosto de açúcar, mas sem açúcar... São o segredo por trás dos alimentos rotulados como light e, com certeza, não estão acima de qualquer suspeita. Na verdade, os adoçantes são regularmente acusados de todo tipo de mal. Mas reduzem o conteúdo calórico e protegem contra as cáries, além de serem úteis para os diabéticos. Resumindo: os adoçantes permitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são seguros. 

Evite a todo custo: gordura hidrogenada
O Dr. Jean-Marie Bourre, especialista em gorduras e ex-diretor do Inserm, Instituto Nacional francês de Saúde Pública e Pesquisa Médica, é categórico: “Se um produto trouxer ‘gordura hidrogenada’ no rótulo, não compre!” Essas gorduras são obtidas a partir de um processo industrial para solidificar óleos, processo que cria ácidos graxos trans, perigosos para a saúde. Eles multiplicam o risco de doença cardiovascular e de câncer de mama.
No Brasil, não há regulamentação que limite o uso de gordura trans em alimentos. O que existe é a rotulagem nutricional obrigatória. Esta norma determina a declaração do valor energético e dos seguintes nutrientes nos rótulos dos alimentos produzidos e comercializados no país: carboidratos, proteínas, gorduras totais, saturadas e trans, fibra alimentar e sódio. 

Cheiro de Peixe
Os maiores peixes de água salgada, os que estão no topo da cadeia alimentar (atum, cação, peixe-espada etc.), podem estar contaminados por metais pesados, como o mercúrio: um dos alimentos mais saudáveis terá virado veneno?
“No Brasil, o risco de envenenamento por mercúrio como resultado do consumo de peixes é quase nulo, exceto para as populações ribeirinhas da região amazônica, que não têm opções de alimentação. Seria um absurdo abandonar os benefícios do peixe”, garante o professor Mauro Rebelo, do Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Ele ressalta os motivos da contaminação dos peixes na Amazônia, causada pela alta concentração do metal pesado no solo da região, mesmo 20 anos após o encerramento das atividades de garimpo de ouro na área. O mercúrio estaria contaminando os rios como efeito do desmatamento no local. “Para os habitantes daquela região da Amazônia, a única recomendação que fazemos é que grávidas e mulheres que amamentam tomem um cuidado maior ao consumir peixes, evitando, se possível, as espécies do topo da cadeia alimentar e de água doce, como tucunarés e jaús, que podem apresentar concentrações mais altas de contaminação pelo metal.” 

Guerra de palavras contra os alimentos transgênicos
A favor ou contra os alimentos transgênicos? Mesmo que o cultivo de variedades transgênicas seja um problema ambiental, os alimentos geneticamente modificados são perigosos? Até hoje, não há indícios de que esses alimentos tenham efeito prejudicial para a saúde humana. De acordo com a Anvisa, o decreto que regulamenta a rotulagem de alimentos contendo ou consistindo em organismos geneticamente modificados (OGMs) determina que produtos com mais de 1% de transgênicos são obri­gados a trazer essa informação no rótulo, o que facilita a escolha do consumidor. 

Pesticidas: abram espaço para os alimentos orgânicos
Para preservar as colheitas e proteger culturas mais propensas a pragas, os agricultores utilizam pesticidas que, em quantidades acima das recomendadas, são nocivos para o ser humano. Um levantamento feito pela Anvisa no início do ano revelou que alguns alimentos básicos da alimentação do brasileiro apresentaram altos índices de resíduos de agrotóxicos – o caso mais alarmante foi o pimentão, com contaminação em 65% das amostras. Isso não significa que devamos abrir mão das frutas e hortaliças para nos proteger dos agrotóxicos: basta escolher os produtos rotulados como “organicamente cultivados” ou então descascá-los. Estes também inspiram cuidados na hora da compra – procure saber a procedência e examine a embalagem para saber se o produto possui algum selo de certificação que ateste sua qualidade. 

Sal: amigo e inimigo
Em janeiro de 2008, Pierre Meneton, pesquisador do Inserm, compareceu a um tribunal de Paris para se defender de um processo movido pelos fabricantes de alimentos, que ele acusara de enganar o público a respeito dos riscos para a saúde ligados ao sal. Em março do mesmo ano, os juízes decidiram a seu favor. Agora o pesquisador pode alertar para os perigos de uma alimentação excessivamente rica em sal e para a prática dos fabricantes, que utilizam sal demais para melhorar o sabor dos produtos ou, graças à capacidade do sal de reter água, para lhes aumentar o peso. Deveríamos, então, jogar fora o saleiro?
Não. O sal que acrescentamos à comida fornece 10% a 20% da ingestão total e, além disso, contém iodo, essencial para o desenvolvimento mental das crianças. O sal usado pela indústria alimentícia, que não contém iodo, representa até 80% da nossa ingestão. O maior problema é que, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial, absorvemos o dobro da quantidade recomendada de sal em nossas refeições diárias. A solução é evitar os alimentos altamente industrializados. Quanto mais o alimento foi processado, mais contém sal. Mas não se esqueça de que, embora uma alimentação muito rica em sal leve à hipertensão arterial, o sódio é essencial para o organismo. 

Óleo de palma: um ecodesastre
Amplamente utilizado na fabricação de produtos alimentícios no Brasil, óleo de palma é indicado como substituto mais saudável e saboroso para outros óleos que contêm gordura trans. No entanto, mesmo com índice zero de gordura trans, o óleo de palma é pobre em ômega-3 e ômega-6 e rico em gorduras saturadas, que tendem a aumentar o nível do “mau colesterol” (LDL). Se possível, é melhor usar azeite de oliva, óleo de canola ou de girassol, que possuem um perfil nutricional mais saudável. E preste atenção aos rótulos para saber se o óleo de palma não entra na composição. Como está presente em quase todos os rótulos, é muito difícil evitá-lo. 

Melamina no leite: não aqui em casa!
Em setembro de 2008, o planeta todo ouviu falar da presença, no leite em pó chinês, de melamina – resina usada principalmente na fabricação de fórmica. Na China, dezenas de milhares de bebês foram hospitalizados com problemas renais depois de tomar o leite contaminado. Esse escândalo foi resultado de um golpe. Os fabricantes criminosos tinham acrescentado de propósito melamina ao leite, para parecer que ele era mais rico em proteínas. Felizmente, estamos livres dessa prática. Segundo a Anvisa, os alimentos contaminados nunca chegaram ao Brasil, pois não há empresa fabricante de produtos lácteos na China habilitada para o comércio desses produtos em território nacional. Por precaução, a Anvisa intensificou a fiscalização de entrada das cargas provenientes da China desde então. 

Ionização: comida irradiada?
Essa técnica de conservação consiste em tratar os alimentos com radiação para eliminar bactérias e parasitas, evitar o brotamento ou retarrdar o amadurecimennto. Os críticos da irradiação afirmam que ela reduz o valor nutritivo dos alimentos e aumenta o risco de câncer e de mutações genéticas. Por sua vez, todos os órgãos de vigilância sanitária do Brasil e a própria Organização Mundial da Saúde dizem que a técnica é segura e altera menos os nutrientes do alimento do que todas as outras técnicas de conservação.
No Brasil, a legislação sobre alimentos irradiados existe desde 1985, e sua produção é controlada de perto pelo governo e por centros de pesquisa acadêmica. Em Piracicaba, por exemplo, o Centro de Energia Nuclear para Agricultura (Cena), da Universidade de São Paulo, realiza pesquisas e presta serviço para as indústrias. O Instituto de Pesquisas Nucleares, também da USP, al&eaacute;m de fazer pesquisas na área possui uma frente de trabalho junto aoos produtores, mostrando os benefícios e as vantagens da irradiação de alimentos. Fique tranquilo: alimentos irradiados não são radioativos! 

Bom senso é o primeiro ingrediente para uma boa alimentação
Com senso de proporção e uma alimentação variada, com ênfase em produtos frescos, não só evitamos os riscos para a saúde como também fazemos um favor a nós mesmos. Como nos lembra o Ministério da Saúde em seu Guia da Alimentação Saudável: “Frutas, legumes e verduras são ricos em vitaminas, minerais e fibras e devem estar presentes nas refeições diárias, pois contribuem para a proteção à saúde e diminuição do risco de ocorrência de várias doenças.”

 http://www.selecoes.com.br


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Cenoura todos os dias

A cenoura, não só purifica como também regula os desequilíbrios do organismo, sendo um dos melhores alimentos para eliminar toxinas. Até a  história de nossos avós de que ela faz bem aos olhos parece ser verdade.

Purificadora do fígado: A cenoura tem uma funçao  eficaz como purificadora do fígado (o órgão mais importante em termos de eliminação de toxinas), contribuindo para melhorar o funcionamento de todos os sistemas a ele associados. Fortalece e tonifica a função hepática, mas se for consumida em excesso torna a sua pele cor de laranja. 

O betacaroteno: Rica em betacaroteno, convertido pelo organismo em vitamina A, reforça o sistema imunitário, protege e fortalece os sistemas digestivo e respiratório, os dentes, ossos e cabelo. Possui ação cicatrizante em casos de problemas de pele, como eczemas, dermatites e acne. O suco de cenoura e maçã é ótimo para a pele. 

Prover energia: Libertados lentamente no corpo, os açúcares naturais da cenoura mantêm constantes os níveis de energia, ao contrário dos açúcares refinados, que fazem disparar esses níveis. Crua é mais eficaz. Em sopas é um tônico excelente para esgotamento físico.

Como fortificante: Por ser muito rica em vitamina C, cálcio e betacaroteno, a cenoura está na primeira linha de combate à doença e reforço da imunidade, sendo  benéfica para uma série de problemas, como: infecções respiratórias, problemas digestivos, úlceras,  para regular a menstruação ou aumentar o leite das mulheres que amamentam. A cenoura é também benéfica para o sangue, pois aumenta o número de glóbulos vermelhos e a hemoglobina e melhora a circulação. Crê-se que protege contra os problemas do coração e das artérias e, se comida todos os dias, reduz gradualmente o colesterol. 

Como escolher, guardar e usar
Escolha cenouras de cor viva e ainda com as folhas, que podem ser aproveitadas para fazer bolinhos, em caldos, como recheios. Guard-as na geladeira. Lave muito bem e procure consumir com a casca. Mas o ideal é consumir crua.

Benefícios:
  • Podem reduzir o risco de tumores
  • Reforçam o sistema imunitário
  • Aliviam perturbações respiratórias e digestivas
  • Ajudam a cicatrizar úlceras
  • Fortalecem os dentes
  • São úteis para mães que amamentam
  • Fazem bem à pele
  • Purificam o fígado
  • São benéficas para o sangue, coração e circulação sanguínea

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O Que é Bom Perdura, e Muito


    Desde que eu era pequenininha, lembro-me de uma revista que minha tia lia constantemente. Eu folheava aquelas revistas e adorava ver as fotos,  e mais tarde, quando mais velha, comecei a ler as revistas assim que minha tia as recebia. Não estou fazendo "lobby" nem propaganda gratuita. É genuína admiração!
          Estou me referindo às Seleções Reader'sDigest. Assuntos sobre saúde e muito mais.
O tema de hoje li em uma edição da Seleções.

 Indesejáveis visitas
A esteticista Eliane de Souza, 38 anos, treme só de ouvir a palavra salmonela. E tem motivos para isso. Em 2004, ela e a filha Luana, 13 anos, foram vítimas de uma intoxicação alimentar grave por causa dessa bactéria. O culpado? A maionese no hambúrguer de uma lanchonete perto de casa. Na manhã seguinte ao lanche, as duas começaram a passar mal, com diarréia forte, febre e vômitos ininterruptos. No Hospital São Paulo, em Muriaé (MG), onde mãe e filha ficaram dois dias internadas, exames de sangue constataram a contaminação por salmonela. Ao voltarem para casa, Luana se recuperou bem, mas a mãe piorou. "Voltei para o hospital com cólicas muito fortes. Achei que ia morrer", conta Eliane, que ficou mais uma semana internada, recebendo soro intravenoso e antibióticos. A esteticista teve inflamação intestinal e perdeu quatro quilos em sete dias. Por quase duas semanas depois de ter alta, continuou sentindo dores e até hoje não recuperou o funcionamento normal do intestino. 

Não é difícil evitar problemas como o que ela teve.  Verificar a validade dos produtos e observar as condições de higiene do local quando come na rua são cuidados que todos devemos tomar e que ela, com certeza, passou a ter.  O cuidado com os alimentos não se rstringe apenas ao consumidor. Deve ser atitude desde os grandes e pequenos produtores, donos de restaurantes etc.  e aqueles que foram acometidos por estes visitantes, sendo vítimas de doença alimentar devem procurar o serviço de saúde para que os casos cheguem ao conhecimento dos órgãos responsáveis  e possam ser investigados pela Vigilância Sanitária.
Em média,  568.341 casos por ano de vítimas de bactérias como Escherichia coli, salmonela, estafilococo, entre outros ocorrem no Brasil e como alguns sintomas se assemelham   aos da gripe (febre, prostração, mal-estar, dores musculares, cefaléia), uma boa parte dos casos ficam sem tratamento, acarretando  problemas crônicos, como artrite ou paralisia, ou até mesmo a morte.
Antes de mais nada,  todos os utensílios, como facas e tábuas de corte, e superfícies que entram em contato com os alimentos, como bancadas, devem estar limpos. Lave os utensílios usados para manipular alimentos crus (carnes, pescados e vegetais não lavados) antes de utilizá-los em alimentos prontos. E a lavagem das mãos, nem se fala!

 Frango: Quem não gosta de frango!  A samonela também tem bom gosto! É uma das bactérias mais encontradas em aves, nem mesmo salvando aquelas criadas nos fundos das casas.   A bactéria se prolifera seja em aves orgânicas ou nas caipiras. A única diferença entre as aves é que quando confinadas em grandes galpões e  como são em grande quatidade, elas ficam pisando em fezes e a bactéria pode ter mais facilidade de contaminar um número maior de aves.
Devemos nos informar em como evitar este problema, escolhendo frangos bem embalados, armazenados em temperatura adequada no balcão refrigerado (verifique no rótulo qual a temperatura de conservação e, se não houver um marcador de temperatura à vista no freezer do mercado, consulte um funcionário). Procure a melhor data de validade. Os alimentos congelados não devem apresentar sinais de descongelamento, como acúmulo de líquido; colocandoo frango num saco plástico antes de colocá-lo no carrinho, para o caso de escorrer algum líquido da ave; ao chegar e casa coloque o frango imediatamente no freezer ou nas prateleiras inferiores da geladeira e consuma até a data de validade;  deve-se descongelar o frango completamente para evitar que cozinhe somente na superfície; verificar se há o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
Quanto aos nuggets de frango, não se engane com a cor branca por dentro. Eles devem ser bem fritos, pois estão crus (o pré-cozimento não é por completo). 
Carne moída: Mesmo sendo muito, ela é um imã de bactérias, igual a um parque que atrai crianças, pois quando a carne é moída, as bactérias da superfície se espalham, ganhando mais espaço para se multiplicar e isto é só uma parte do problema! Imagine o oedor de carne que não é limpo corretamente ou constantemente! Ai que horror!
E como agir para evitar este problema? Verifique a data em que foi embalada - o dia da compra, de preferência (em alguns municípios, a venda de carne moída pré-embalada é proibida). Congele a carne crua imediatamente ou cozinhe-a em, no máximo, 24 horas. É essencial observar a higiene no local em que a carne é moída, pois pode haver proliferação de bactérias por resíduos de carne moída anteriormente. Verifique o termômetro do freezer do supermercado e a orientação do fabricante do produto. "O ideal é que toda carne seja armazenada a menos de 5° C. Acima disso, o número de bactérias duplica a cada 20 minutos, em progressão geométrica. Depois de 6 horas, uma bactéria pode se multiplicar em 130 mil", Assustador, não acha? Quando  fizer hambúrgueres em casa, prepare-os com no máximo 1,5 centímetro de espessura ou vão estorricar antes que a temperatura interna seja suficiente para matar os germes (71° C para carne bovina, 80° C para frango). 
Frios: Os frios são consumidos, como o substantivo já diz, frios ou no máximo com o mínimo de cocção. E  tenho uma novidade para você. Nada tolera melhor o frio do que a Listeria monocytogenes, que pode crescer em climas como o do interior de sua geladeira ou o do freezer de uma delicatessen.  A listéria pode se instalar nas lâminas, fatiadores e balcões, e contaminar qualquer carne que passe por esses lugares. 
Para evitar este problema, escolha lugares com fluxo constante de clientes, em que os produtos não fiquem estocados por muito tempo; a melhor data de validade no caso de frios pré-embalados; onsuma produtos de estabelecimentos idôneos e em boas condições de higiene. 
Ovos: Ah, os ovos! Esses nossos grandes aliados na cozinha!  Sabemos que a salmonela pode estar presente na superfície da casca e penetrar no ovo através dos poros e rachaduras da casca, por isso, é recomendável não ingerir ovos crus ou com a gema mole,  nem maionese de fabricação caseira, que inclui ovos crus. Importante, também,  observar se os ovos foram submetidos ao controle do SIF. e na hora da compra, fique atento se há  sujeira (vestigios de penas e fezes) e se a casca não está rachada; e com certeza, só coma ovos que estejam dentro do prazo de validade. 
Ostras: Não sou fã, mas há aqueles que são e para estes, digo o seguinte....Imagine se você fosse uma ostra que suga água o dia todo para filtrar seu alimento preferido: plâncton. Agora imagine um cardápio diário de toxinas fornecido por algas e bactérias que se formam a partir de coisas como esgoto humano - tudo isso concentrado dentro de você. Legal, hein? Esse molusco está conseguindo se vingar do homem por meio do norovírus (o nome vem de Norwalk, cidade dos Estados Unidos onde o vírus foi isolado), do vírus da hepatite A e dos vibriões. A ostra é um dos pratos de origem marinha de maior risco - principalmente se for produzida numa área de contaminação fecal, comum em todo o litoral brasileiro -, pois habitualmente é ingerida crua.
Há como evitar este problema? Comer ostras cruas é tão arriscado que, do ponto de vista sanitário, o ideal seria cozinhá-las ou gratiná-las, mas se o consumidor optar por comê-las cruas, deve -se comprá-las em mercado, restaurante ou estabelecimento que tenha supervisão da Vigilância Sanitária. Ao menos, isso!
 Brotos crus: São arriscados porque são ingeridos crus; porque suas sementes contêm pequenas reentrâncias que podem abrigar microrganismos, impedindo-os de serem eliminados por completo na lavagem; porque  suas condições de crescimento, em lugar quente e úmido, permitem que os micróbios se proliferem como loucos. 
Para fugir deste problema, lave os brotos em água corrente e deixe-os de molho por 15 minutos em água com hipoclorito de sódio ou vinagre (1 colher de sopa para cada litro de água). Escolha brotos frescos e crocantes, com a raiz, e evite os escuros e com cheiro de mofo.  
 Arroz cozido: Uma bactéria do solo, conhecida como Bacillus cereus, adora passear sobre esses grãos e contaminá-los com seus esporos. O problema é que estes não são destruídos quando o arroz é cozido e, se você deixá-lo fora da geladeira por mais de duas horas, as bactérias começam a se proliferar e produzir toxinas que podem causar cólicas estomacais, enjôo e diarréia.  
Adivinhe o que fazer para evtar este problema! Leve as sobras de arroz imediatamente à geladeira e mantenha-as a uma temperatura abaixo de 5° C e aqueça bem o arroz antes de consumi-lo novamente.
Melões e melancias:  Nunca corte o melão ou a melancia  sem lavá-los primeiro. O motivo? Nós os comemos crus e eles crescem no chão, no mesmo solo onde fazendeiros podem espalhar adubo decomposto ou água contaminada, ou onde há fezes de animais. 
Evitaremos o problema se escolhermos melões ou melancias sem rachaduras nem machucados, que poderiam permitir que microrganismos alojados na superfície penetrassem na polpa e se antes de cortar, esfregarmos bem toda a fruta debaixo de água morna com uma escova limpa.Lave as mãos, a tábua de cortar e os utensílios antes e depois de manusear o melão. Agora, um alerta pisca-pisca! Cuidado ao comprar frutas já picadas, pois qualquer processamento é perigoso. Os micróbios presentes na casca podem facilmente contaminar a polpa se não forem observadas as regras de higiene.  

Estes são apenas alguns dos culpados. Infelizmente há muitos mais e se não tomarmos cuidado, não adianta colocar a "vassoura atrás da porta para a visita indesejada ir embora rapidamente".
E lá vem ela, a nossa velha amiga, Salmonela. Bactéria encontrada em carnes cruas, leite não pasteurizado, frutas, aves, legumes, verduras, brotos e ovos crus. Sintomas: Diarréia, vômito, febre. 
. Escherichia coli. Ocorre em carne bovina malpassada, hortaliças não lavadas, leite e suco de maçã não pasteurizado. Sintomas: Cãibras, febre, vômito. Em casos extremos, provoca falência renal. 
. Listéria. Afeta principalmente mulheres grávidas, idosos e crianças. Encontrada em queijos macios não maturados, frios e hortaliças não lavadas. Sintomas: Náusea, dor muscular, vômito, febre. Em alguns casos, a bactéria pode levar a infecção no cérebro ou no sangue e até mesmo à morte. Pode provocar aborto. 
. Staphylococcus aureus. Presente na garganta, nas fossas nasais e em ferimentos na mão, é facilmente transmissível através de alimentos manipulados por pessoas infectadas. Sintomas: Diarréia, mal-estar, cólicas e, às vezes, febre ou vômito. 
. Campilobactéria (Campilobacter jejuni). Uma das principais causas de DTAs, é encontrada em carne de aves e suínos malpassada, leite cru e água sem cloro. Sintomas: Febre, dor abdominal, vômito, diarréia. Pode causar artrite e, em casos raros, a síndrome de Guillain-Barré, doença neurológica que pode causar paralisia. 
. Norovírus. Altamente contagioso, encontrado em frutos do mar, mariscos e alimentos contaminados por fezes. Sintomas: Náusea, dores de estômago, diarréia, vômito, febre.


Fonte para este artigo: http://www.selecoes.com.br/Por Josiane Nogueira

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Os Perigos Escondidos Nas Panelas

       As panelas que cozinham o nosso alimento são consideradas menos importantes quanto à seguraça na culinária, mas para aqueles que entendem de saúde elaspodem ser de grande risco.  Os  metais de panelas mal usadas contaminam a comida levado a problemas como intoxicação, anemia, distúrbios gástricos e, a longo prazo, com o uso continuado, expõe usuários a substâncias cancerígeras. Até revestimentos de níquel ou de material antiaderente têm riscos para saúde. Há metais com alto potencial de danos. 
      Cada tipo de panela exige seus cuidados. A limpeza agressiva, com esponjas de aço, vinagre ou limão, deve ser evitada. O melhor é deixar de molho algum tempo com detergente e água morna. Deve-se ferver água na panela várias vezes, antes de novo contato com alimentos. E nada de usar esponjas ásperas ou detergentes abrasivos. Uma dica é variar os materiais na cozinha.

          É o caso do alumínio, sendo a panela mais utilizada pelo baixo custo. Pesquisas mostram que o excesso de alumínio no corpo induz a estados de demência. Quantidades excessivas de alumínio também são encontradas em exames de pessoas com Mal de Alzheimer. Os efeitos danosos ocorrem quando o alumínio se desprende da panela: sais de alumínio são hidrossolúveis e produzem um cloreto tóxico que afeta o estômago. Recomenda-se que sejam usadas em cozimentos rápidos, como frituras por imersão, e no preparo de alimentos secos, como farofa. Uma dica importante é não remover o óxido de alumínio - aquela camada escura que se forma no fundo após a fervura de água. Ele reduz em até seis vezes a transferência do componente para a comida. Evite também arear. O uso desta panela é também contraindicado para portadores de insuficiência renal. Mesmo na geladeira, não guarde alimentos em recipientes de alumínio.
Os fatores que vão influenciar a transferência do alumínio para o alimento são três. O primeiro é o teor de água do alimento. Quanto mais líquido é o alimento, mais alumínio recebe da panela. Uma sopa, por exemplo, recebe mais que uma farofa. O segundo fator é a acidez. Quanto mais ácido o alimento, mais alumínio da panela recebe. Não recomendo fazer molho de tomate nesse tipo de panela. O terceiro é o tempo de contato. Quanto mais demorado o cozimento, mais o alimento adquire alumínio.  Para reduzir os riscos de transferência de alumínio: lave a parte interna com esponja macia.


        No Brasil as panelas de cobre só podem ser vendidas se tiverem uma camada protetora, como o titânio. Isso porque aqui esse tipo de panela costuma ser usado para preparar doces e alimentos com tempo grande de cozimento, o que facilita a contaminação. Na França, por exemplo, ela é muito usada, mesmo sem proteção, para fazer crepes, que são secos e de preparo rápido. Os chefs gostam do cobre porque ele é bom condutor de eletricidade e distribui o calor de forma homogênea. Mas se o organismo acumular grandes quantidades de cobre, podem ocorrer problemas gastrintestinais. No longo prazo, há danos cerebrais, problemas renais e nas articulações. 
O excesso de cobre no organismo leva à leucemia e a câncer intestinal.
       Muito utilizadas para fazer doces de leite e em calda. É mais resistente à corrosão e acelera o cozimento, pois permite melhor distribuição do calor. 

De ferro esmaltado, a  camada esmaltada (ágata) impede a liberação de ferro para o alimento. Por isso, essa panela pode servir para guardar comida, depois de pronta, sem problemas de transmissão excessiva de ferro para quem tem colesterol alto. Se não for absorvido, ele se acumula em artérias. Assim como a de ferro fundido, essa panela mantém o aquecimento por mais tempo.  São feitas de ferro ou alumínio e cobertas por esmalte, denominadas também de Ágata.
 As panelas produzidas antes de 1980 podem ter no esmalte metais pesados, como chumbo e o cádmio que podem causar efeitos tóxicos mesmo em pequenas quantidades. Utilizar esponja macia e detergente neutro para a sua limpeza. Para evitar que fiquem amareladas, pode-se passar uma solução de álcool com uma colher de sopa de cloreto de potássio dissolvido em 1 litro de água.
      
A de ferro fundido confere sabor e pode alterar a cor de alguns alimentos. Mantém os alimentos quentes por mais tempo. Transfere manganês e ferro às preparações, conforme a acidez e o tempo de preparação. Quanto maior a acidez, maior será a quantidade de ferro incorporada. O tipo de ferro encontrado equivale ao não-heme que é menos disponível a absorção pelo intestino.
        Deve-se evitar armazenar alimentos prontos na panela, pois os níveis de Ferro podem ficar elevados, o que poderá causar manifestações gastrointestinais. Esta panela é feita de um metal benéfico à saúde e até ajuda a complementação das necessidades de ferro do organismo. O metal da panela passa para os alimentos e é absorvido junto com eles. Ela é indicada para adolescentes, crianças, gestantes e pessoas com anemia. Mas mesmo neste caso é preciso atenção, em excesso, o ferro pode causar hemocromatose - o depósito de ferro nos tecidos de alguns órgãos que, com o tempo, perdem as suas funções. Um modo de evitar isso é não guardar a comida na panela e usá-la para fazer só um dos integrantes do cardápio.

A panela de inox  é bastante segura. Isso porque, como o nome diz, o material não se oxida e não libera o metal na comida - reação impedida pela camada de proteção de níquel que faz parte da sua composição. Recomenda-se ferver água de quatro a cinco vezes em panelas novas de inox, ou panelas que foram muito areadas, para impedir que a camada de níquel se desprenda. Tomado este cuidado, as panelas de aço inox são uma boa opção para guardar a comida depois de pronta e preparar carnes e molhos, 
                                                     que exigem mais tempo ao fogo. 


A panela antiaderente, pela praticidade, é muito utilizada nas cozinhas brasileiras. Mas, se for ao fogo muito alto, como na fritura, a queima do seu material pode liberar uma fumaça tóxica que, em experiências com cobaias de laboratório, resultou em câncer. Mas este efeito não foi comprovado em seres humanos. Recomenda atenção às rachaduras que se formam no fundo e podem servir de 
depósito de microorganismos.
Busque produtos de qualidade para evitar a liberação de material tóxico e o uso dessas panelas em média por cinco anos.
 Permite utilização de menor quantidade de óleo e gorduras.Por ser revestida de politetrafluoretileno (PTFE), impede a passagem de alumínio para os alimentos. São frágeis e arranham com facilidade por isso, deve-se utilizar colheres de polietileno e esponjas macias para a limpeza. 

As panelas de titâneo são utensílios  mais recentes e modernos e, os preços, salgados. A nutricionista Késia Quintaes diz que as panelas de titânio não fazem mal à saúde, já que não há contaminação dos alimentos preparados nelas. Além disso, são mais resistentes. As panelas de titânio também podem ser usadas para guardar a comida depois de pronta.
Elas não exigem a fervura que recomendamos nas panelas de aço inox, pois não há liberação de material na comida.
O titânio é usado pela indústria, inclusive, para revestir as panelas de cobre e evitar que esse elemento se misture à comida em seu interior.


 As panelas de pedra sabão possuem antiaderente natural e mantém o alimento quente por mais tempo, são resistentes em altas temperaturas. Muito utilizadas nas Minas Gerais, transferem para os alimentos ferro, cálcio e manganês durante sua utilização. Quando não são curadas podem transferir níquel aos alimentos. Por isso precisam ser curadas (untadas de óleo ou outra gordura, depois deve ser cheia de água e levada ao forno, a 1800C por cerca de 40 minutos e ao fogo, até que a água ferva).
 
A panela de barro é utilizada em molhos, moquecas e bobós confere aos alimentos sabor, boa apresentação e calor por mais tempo. Precisa ser curada ou impermeabilizada, pois é porosa e pode permitir o acúmulo de resíduos e favorecer a multiplicação de microorganismos.
  As de cerâmica mantêm o calor e permitem boa apresentação. As industrializadas devem ter selo de qualidade garantindo a inexistênciade compostos à base de chumbo.  As panelas não industrializadas podem transferir chumbo que em excesso pode causar dano ao Sistema Nervoso Central. As foscas e industrializadas são mais seguras, pois são modernas.
 

As de vidro são antiaderentes e não transferem nenhum tipo de resíduo aos alimentos, aquece rápidamente e mantém o calor. Quebram com facilidade e mancham se colocadas vazias diretamente no fogo.


Fontes para este tema:
 Trabalho de Pesquisa dos alunos da Pós-graduação de Gestão em Gastronomia, da Univ. Estácio de Sá - Campus Dorival Caymmi e http://oglobo.globo.com/saude

domingo, 7 de outubro de 2012

Conversando Seriamente


Obesidade Infantil



Pipoca, bolo, pudim, salgadinho,algodão doce, refrigerante,hamburguer, pizza, chocolate,biscoito, pirulito,

huuuuuuuuuuuuuum delícia neh? 
Todo mundo concorda que esses alimentos são tentadores, para uma criança então, é o paraíso e devem ser consumidos sim, só que de vez em quando e sem exageros. Mas o maior problema, é que isso não acontece, alguns pais deixam seus filhos à vontade na hora de escolher o que comer, muitos pais trabalham o dia todo e enchem os armários de biscoitos e coisinhas deliciosas para seus pequeninos beliscarem na hora de assistir TV, mas é ai que mora o perigo.
Vamos imaginar assim, não é difícil um adulto fazer uma dieta? A resposta é siiiiiiiim, e olha que nós adultos levamos alguns fatores como por exemplo aparência em consideração, na ora de decidir perder peso, já a criança não se preocupa tanto com aparência, e para ela o bem estar é comer, comer e comer. Vivemos em uma sociedade que as crianças devido aos riscos que correm fora de casa , ficam presas cada vez mais dentro de casa e isso implica em uma vida sedentária. Comida demais e exercício de menos, leva aobesidade. A publicidade também favorece a obesidade infantil, pois os comerciais de TV, como os do MC Donald's por exemplo tem como público alvo as crianças, que ficam com vontade ao ver na TV aqueles lanches apetitosos e pedem aos pais para comerem, estes que na maioria das vezes querem agradar, se curvam as vontades dos pequenos. Outro problema são as cantinas das escolas, que de saudável deixam muito a desejar no seu cardápio, é raro a cantina que vende frutas, sucos e lanches naturais.
Eu vivo isto  dentro de casa. Meus filhos gostam de comidas que engordam e que não engordam. Eles comem de tudo. E qual criança ou qual o adulto que não gosta de um chocolate ou de uma fatia de bolo..... É normal gostar, mas o segredo, o verdadeiro pulo do gato está em não ser sedentário.
Sei o quanto é difícil controlar a alimentação de uma criança, ficamos com dó de negar os alimentos e negar o dinheiro da hora do lanche, mas eles pegam o dinheiro pra comprar balas e pirulitos e deixam de lado a merenda escolar que é nutritiva, para saborear somente doces.


Os pais são o espelho e na hora da Tv deixe a vista frutas, se comprar doces guarde fora do alcance do seu filho.
olha que interessante esta imagem da boneca Barbie obesa e sedentária
Quando uma criança está obesa?
Nas crianças, a gordura corporal muda ao longo do crescimento, e meninos e meninas diferem quanto à quantidade de gordura considerada normal.
O sobrepeso é definido atualmente pelo Ministério da Saúde, como um peso que está acima do peso em que se encontram 97% das crianças saudáveis, do mesmo sexo e idade. De acordo com o Dr. Ênio Cardillo Vieira, em seu livro Pediatria Ambulatorial, do ponto de vista prático e conceitual, basta para o diagnóstico o aspecto clínico, associado a um excesso de peso. Crianças até 10 anos são consideradas obesas quando estiverem com 20% ou mais do peso ideal para a idade. Para as crianças acima de 10 anos a obesidade é diagnosticada a partir do cálculo do índice de massa corporal (IMC = peso [kg] dividido pela altura ao quadrado [m2]), de acordo com o seguinte quadro:

O Ronald Mc Donald deveria ser assim se
 consumisse os lanches que vende
Dicas para evitar a obesidade infantil:
Ser um bom modelo a ser seguido: "A primeira coisa que os pais podem fazer é serem um bom modelo para suas crianças", diz Rallie McAllister, MD, MPH, uma médica da família em Kingsport, Tenn. Segundo ela, os pais com freqüência determinam inconscientemente o fracasso dos filhos. "Se só existem salgadinhos, balas, e outras guloseimas, ao invés de frutas ou vegetais quando suas crianças procuram por pequenos lanches, como eles terão sucesso?". Ao invés disso, ela sugere, abasteça sua geladeira e armários com frutas frescas, nozes, queijo magro, ao invés de salgadinhos, balas, ou alimentos com pouco teor de fibras, alto teor de gordura e alto valor calórico.
Em um estudo conduzido pelo CDC em 2000, aproximadamente 80% dos adultos relataram ingerir menos que o recomendado de 5 ou mais porções de frutas e vegetais diariamente – isso não é um bom modelo
Faça um trato com a criança,por exemplo: você assiste 1 hora de TV e brinca 1 hora no quintal ou na área de lazer do prédio.Leve seu filho a parques, incentive a andar de bicicleta e jogar bola com amigos.Natação também é uma ótima alternativa
Seja positivo: "Ao invés de dizer, perca peso, diga, vamos ser saudáveis e começar a cuidar do nosso corpo", diz McCallister. Seja positivo e enfatize os alimentos que podemos comer, e não os que não podemos comer. Diga, ‘vamos pegar umas frutas e fazer uma salada de frutas’, e não ‘não coma isso ou aquilo’. Ao invés de dizer, ‘temos que fazer exercícios’, diga, ‘vamos ao parque’.

Prepare alimentos saudáveis para toda a família. "Faça planos e prepare os alimentos apropriados para toda a família e não apenas para a criança que se encontra com sobrepeso, o que seria o mesmo que dizer, ‘você é gorda, então não pode comer essa pizza,’". E deixe suas crianças ajudarem a preparam os alimentos. 
Faça com que o ato de cozinhar seja divertido e interessante. E quando vocês terminarem, comam juntos. Uma família que come junta, come melhor, de acordo com um recente estudo publicado no jornal Archives of Family Medicine. O estudo mostrou, que as crianças que relataram jantar freqüentemente com a família, tinham dietas mais saudáveis do que seus colegas que não o faziam.

Evite distorcer as porções: Quando servir a comida estabeleça um controle da porção, faça os pratos e não coloque as panelas na mesa. Muitos especialistas em obesidade sugerem que o super aumento das porções, em restaurantes "fast-foods" tem uma grande participação na crise da obesidade nos EUA.

Comece o dia corretamente com um bom café da manhã: Coma cereal com pouco açúcar, leite desnatado, yogurte desnatado com granola, frutas e dê preferência aos pães integrais.

Faça uma merenda nutritiva para as crianças levarem para a escola. Um estudo feito pela Universidade de Minnesota mostrou que as crianças que tem acesso a alimentos com alto teor de gordura e pouco nutritivos na escola, irão consumir mais alimentos não saudáveis do que as crianças que tem acesso a opções mais saudáveis. Uma das maiores fontes de gordura e açúcar na dieta das crianças vem dos lanches escolares, diz Mc Callister. Então tente e faça merendas divertidas, e dê uma garrafa de água, não de refrigerante ou sucos adoçados com açúcar, frutas frescas, e sanduíches, se for o caso, feitos com pães integrais.

Mude o hábito alimentar. Todos nós sabemos que dietas não funcionam, elas são soluções a curto prazo. O objetivo é aprender a comer hoje, para poder comer adequadamente o resto de sua vida. Gaste algumas semanas para aprender o que é uma alimentação saudável e, então, você não estará de "dieta".

Pratique atividades físicas. "Faça da atividade física uma atividade familiar" diz Kava. Programe atividades diárias para toda a família, como andar no parque por meia hora, e faça disso algo que atraia as crianças. Se você não pode fazer isso, matricule suas crianças em atividades de dança ou esportes, em que elas se divirtam, porque elas precisam se divertir para continuar praticando-as. Ou apenas ligue alguma música dançante e tenha uma festa na sua própria casa. O importante é se movimentar.

Tente novamente. Alguns pais dizem que seus filhos não gostam de brócolis ou couve-flor, mas algumas vezes isso requer mais de uma tentativa. Tente mudar a apresentação do alimento, tornando sua aparência mais atraente. E lembre-se, a criança não vai sentar-se à mesa e comer brócolis no jantar se todos estiverem tomando sorvete.

Não conte calorias. Restringir as calorias das crianças pode prejudica-las emocionalmente, fazendo com que se sintam deprimidas, e também pode ser prejudicial fisiologicamente, porque elas podem não receber os nutrientes que precisam. Ao invés disso, corte 100 a 200 calorias por dia, isso é uma medida leve, e resultará em perda de peso.
No final das contas o que vale é não restringi-los, mas ajudá-los a crescer dentro de seu peso, porque as crianças precisam de calorias extras para crescer. Não coloque as crianças em uma dieta restrita, porque elas provavelmente vão resistir a isso.

Não ingira suplementos. Nos dias de hoje, os suplementos chamados dietéticos ou os provenientes de ervas que promovem perda de peso são vendidos pelas ruas para qualquer um – incluindo crianças. Mas seja lá o que você fizer, não os utilize em seus filhos. Você não sabe o que realmente eles são, e a maioria deles não foi testada em crianças, para determinar sua segurança e eficácia.

Não siga uma dieta. Coloque seus filhos em qualquer dieta e você poderá condená-los a uma desordem alimentar – ingestão em excesso ou menos do recomendado ou outra desordem, que implique em uma ingestão inadequada de vitaminas, por exemplo, que são importantes para o crescimento. O que vale, para toda a família é a reeducação alimentar. Só assim o equilíbrio terá seu lugar e o peso adequado será mantido.
Fontes para este artigo:
http://boasaude.uol.com.br
http://falandodaeducacao.blogspot.com.br

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