lorenzo busato restaurantes consultoria palestras supermercados móveis lojas técnicas postos

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O Que é Bom Perdura, e Muito


    Desde que eu era pequenininha, lembro-me de uma revista que minha tia lia constantemente. Eu folheava aquelas revistas e adorava ver as fotos,  e mais tarde, quando mais velha, comecei a ler as revistas assim que minha tia as recebia. Não estou fazendo "lobby" nem propaganda gratuita. É genuína admiração!
          Estou me referindo às Seleções Reader'sDigest. Assuntos sobre saúde e muito mais.
O tema de hoje li em uma edição da Seleções.

 Indesejáveis visitas
A esteticista Eliane de Souza, 38 anos, treme só de ouvir a palavra salmonela. E tem motivos para isso. Em 2004, ela e a filha Luana, 13 anos, foram vítimas de uma intoxicação alimentar grave por causa dessa bactéria. O culpado? A maionese no hambúrguer de uma lanchonete perto de casa. Na manhã seguinte ao lanche, as duas começaram a passar mal, com diarréia forte, febre e vômitos ininterruptos. No Hospital São Paulo, em Muriaé (MG), onde mãe e filha ficaram dois dias internadas, exames de sangue constataram a contaminação por salmonela. Ao voltarem para casa, Luana se recuperou bem, mas a mãe piorou. "Voltei para o hospital com cólicas muito fortes. Achei que ia morrer", conta Eliane, que ficou mais uma semana internada, recebendo soro intravenoso e antibióticos. A esteticista teve inflamação intestinal e perdeu quatro quilos em sete dias. Por quase duas semanas depois de ter alta, continuou sentindo dores e até hoje não recuperou o funcionamento normal do intestino. 

Não é difícil evitar problemas como o que ela teve.  Verificar a validade dos produtos e observar as condições de higiene do local quando come na rua são cuidados que todos devemos tomar e que ela, com certeza, passou a ter.  O cuidado com os alimentos não se rstringe apenas ao consumidor. Deve ser atitude desde os grandes e pequenos produtores, donos de restaurantes etc.  e aqueles que foram acometidos por estes visitantes, sendo vítimas de doença alimentar devem procurar o serviço de saúde para que os casos cheguem ao conhecimento dos órgãos responsáveis  e possam ser investigados pela Vigilância Sanitária.
Em média,  568.341 casos por ano de vítimas de bactérias como Escherichia coli, salmonela, estafilococo, entre outros ocorrem no Brasil e como alguns sintomas se assemelham   aos da gripe (febre, prostração, mal-estar, dores musculares, cefaléia), uma boa parte dos casos ficam sem tratamento, acarretando  problemas crônicos, como artrite ou paralisia, ou até mesmo a morte.
Antes de mais nada,  todos os utensílios, como facas e tábuas de corte, e superfícies que entram em contato com os alimentos, como bancadas, devem estar limpos. Lave os utensílios usados para manipular alimentos crus (carnes, pescados e vegetais não lavados) antes de utilizá-los em alimentos prontos. E a lavagem das mãos, nem se fala!

 Frango: Quem não gosta de frango!  A samonela também tem bom gosto! É uma das bactérias mais encontradas em aves, nem mesmo salvando aquelas criadas nos fundos das casas.   A bactéria se prolifera seja em aves orgânicas ou nas caipiras. A única diferença entre as aves é que quando confinadas em grandes galpões e  como são em grande quatidade, elas ficam pisando em fezes e a bactéria pode ter mais facilidade de contaminar um número maior de aves.
Devemos nos informar em como evitar este problema, escolhendo frangos bem embalados, armazenados em temperatura adequada no balcão refrigerado (verifique no rótulo qual a temperatura de conservação e, se não houver um marcador de temperatura à vista no freezer do mercado, consulte um funcionário). Procure a melhor data de validade. Os alimentos congelados não devem apresentar sinais de descongelamento, como acúmulo de líquido; colocandoo frango num saco plástico antes de colocá-lo no carrinho, para o caso de escorrer algum líquido da ave; ao chegar e casa coloque o frango imediatamente no freezer ou nas prateleiras inferiores da geladeira e consuma até a data de validade;  deve-se descongelar o frango completamente para evitar que cozinhe somente na superfície; verificar se há o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
Quanto aos nuggets de frango, não se engane com a cor branca por dentro. Eles devem ser bem fritos, pois estão crus (o pré-cozimento não é por completo). 
Carne moída: Mesmo sendo muito, ela é um imã de bactérias, igual a um parque que atrai crianças, pois quando a carne é moída, as bactérias da superfície se espalham, ganhando mais espaço para se multiplicar e isto é só uma parte do problema! Imagine o oedor de carne que não é limpo corretamente ou constantemente! Ai que horror!
E como agir para evitar este problema? Verifique a data em que foi embalada - o dia da compra, de preferência (em alguns municípios, a venda de carne moída pré-embalada é proibida). Congele a carne crua imediatamente ou cozinhe-a em, no máximo, 24 horas. É essencial observar a higiene no local em que a carne é moída, pois pode haver proliferação de bactérias por resíduos de carne moída anteriormente. Verifique o termômetro do freezer do supermercado e a orientação do fabricante do produto. "O ideal é que toda carne seja armazenada a menos de 5° C. Acima disso, o número de bactérias duplica a cada 20 minutos, em progressão geométrica. Depois de 6 horas, uma bactéria pode se multiplicar em 130 mil", Assustador, não acha? Quando  fizer hambúrgueres em casa, prepare-os com no máximo 1,5 centímetro de espessura ou vão estorricar antes que a temperatura interna seja suficiente para matar os germes (71° C para carne bovina, 80° C para frango). 
Frios: Os frios são consumidos, como o substantivo já diz, frios ou no máximo com o mínimo de cocção. E  tenho uma novidade para você. Nada tolera melhor o frio do que a Listeria monocytogenes, que pode crescer em climas como o do interior de sua geladeira ou o do freezer de uma delicatessen.  A listéria pode se instalar nas lâminas, fatiadores e balcões, e contaminar qualquer carne que passe por esses lugares. 
Para evitar este problema, escolha lugares com fluxo constante de clientes, em que os produtos não fiquem estocados por muito tempo; a melhor data de validade no caso de frios pré-embalados; onsuma produtos de estabelecimentos idôneos e em boas condições de higiene. 
Ovos: Ah, os ovos! Esses nossos grandes aliados na cozinha!  Sabemos que a salmonela pode estar presente na superfície da casca e penetrar no ovo através dos poros e rachaduras da casca, por isso, é recomendável não ingerir ovos crus ou com a gema mole,  nem maionese de fabricação caseira, que inclui ovos crus. Importante, também,  observar se os ovos foram submetidos ao controle do SIF. e na hora da compra, fique atento se há  sujeira (vestigios de penas e fezes) e se a casca não está rachada; e com certeza, só coma ovos que estejam dentro do prazo de validade. 
Ostras: Não sou fã, mas há aqueles que são e para estes, digo o seguinte....Imagine se você fosse uma ostra que suga água o dia todo para filtrar seu alimento preferido: plâncton. Agora imagine um cardápio diário de toxinas fornecido por algas e bactérias que se formam a partir de coisas como esgoto humano - tudo isso concentrado dentro de você. Legal, hein? Esse molusco está conseguindo se vingar do homem por meio do norovírus (o nome vem de Norwalk, cidade dos Estados Unidos onde o vírus foi isolado), do vírus da hepatite A e dos vibriões. A ostra é um dos pratos de origem marinha de maior risco - principalmente se for produzida numa área de contaminação fecal, comum em todo o litoral brasileiro -, pois habitualmente é ingerida crua.
Há como evitar este problema? Comer ostras cruas é tão arriscado que, do ponto de vista sanitário, o ideal seria cozinhá-las ou gratiná-las, mas se o consumidor optar por comê-las cruas, deve -se comprá-las em mercado, restaurante ou estabelecimento que tenha supervisão da Vigilância Sanitária. Ao menos, isso!
 Brotos crus: São arriscados porque são ingeridos crus; porque suas sementes contêm pequenas reentrâncias que podem abrigar microrganismos, impedindo-os de serem eliminados por completo na lavagem; porque  suas condições de crescimento, em lugar quente e úmido, permitem que os micróbios se proliferem como loucos. 
Para fugir deste problema, lave os brotos em água corrente e deixe-os de molho por 15 minutos em água com hipoclorito de sódio ou vinagre (1 colher de sopa para cada litro de água). Escolha brotos frescos e crocantes, com a raiz, e evite os escuros e com cheiro de mofo.  
 Arroz cozido: Uma bactéria do solo, conhecida como Bacillus cereus, adora passear sobre esses grãos e contaminá-los com seus esporos. O problema é que estes não são destruídos quando o arroz é cozido e, se você deixá-lo fora da geladeira por mais de duas horas, as bactérias começam a se proliferar e produzir toxinas que podem causar cólicas estomacais, enjôo e diarréia.  
Adivinhe o que fazer para evtar este problema! Leve as sobras de arroz imediatamente à geladeira e mantenha-as a uma temperatura abaixo de 5° C e aqueça bem o arroz antes de consumi-lo novamente.
Melões e melancias:  Nunca corte o melão ou a melancia  sem lavá-los primeiro. O motivo? Nós os comemos crus e eles crescem no chão, no mesmo solo onde fazendeiros podem espalhar adubo decomposto ou água contaminada, ou onde há fezes de animais. 
Evitaremos o problema se escolhermos melões ou melancias sem rachaduras nem machucados, que poderiam permitir que microrganismos alojados na superfície penetrassem na polpa e se antes de cortar, esfregarmos bem toda a fruta debaixo de água morna com uma escova limpa.Lave as mãos, a tábua de cortar e os utensílios antes e depois de manusear o melão. Agora, um alerta pisca-pisca! Cuidado ao comprar frutas já picadas, pois qualquer processamento é perigoso. Os micróbios presentes na casca podem facilmente contaminar a polpa se não forem observadas as regras de higiene.  

Estes são apenas alguns dos culpados. Infelizmente há muitos mais e se não tomarmos cuidado, não adianta colocar a "vassoura atrás da porta para a visita indesejada ir embora rapidamente".
E lá vem ela, a nossa velha amiga, Salmonela. Bactéria encontrada em carnes cruas, leite não pasteurizado, frutas, aves, legumes, verduras, brotos e ovos crus. Sintomas: Diarréia, vômito, febre. 
. Escherichia coli. Ocorre em carne bovina malpassada, hortaliças não lavadas, leite e suco de maçã não pasteurizado. Sintomas: Cãibras, febre, vômito. Em casos extremos, provoca falência renal. 
. Listéria. Afeta principalmente mulheres grávidas, idosos e crianças. Encontrada em queijos macios não maturados, frios e hortaliças não lavadas. Sintomas: Náusea, dor muscular, vômito, febre. Em alguns casos, a bactéria pode levar a infecção no cérebro ou no sangue e até mesmo à morte. Pode provocar aborto. 
. Staphylococcus aureus. Presente na garganta, nas fossas nasais e em ferimentos na mão, é facilmente transmissível através de alimentos manipulados por pessoas infectadas. Sintomas: Diarréia, mal-estar, cólicas e, às vezes, febre ou vômito. 
. Campilobactéria (Campilobacter jejuni). Uma das principais causas de DTAs, é encontrada em carne de aves e suínos malpassada, leite cru e água sem cloro. Sintomas: Febre, dor abdominal, vômito, diarréia. Pode causar artrite e, em casos raros, a síndrome de Guillain-Barré, doença neurológica que pode causar paralisia. 
. Norovírus. Altamente contagioso, encontrado em frutos do mar, mariscos e alimentos contaminados por fezes. Sintomas: Náusea, dores de estômago, diarréia, vômito, febre.


Fonte para este artigo: http://www.selecoes.com.br/Por Josiane Nogueira

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Os Perigos Escondidos Nas Panelas

       As panelas que cozinham o nosso alimento são consideradas menos importantes quanto à seguraça na culinária, mas para aqueles que entendem de saúde elaspodem ser de grande risco.  Os  metais de panelas mal usadas contaminam a comida levado a problemas como intoxicação, anemia, distúrbios gástricos e, a longo prazo, com o uso continuado, expõe usuários a substâncias cancerígeras. Até revestimentos de níquel ou de material antiaderente têm riscos para saúde. Há metais com alto potencial de danos. 
      Cada tipo de panela exige seus cuidados. A limpeza agressiva, com esponjas de aço, vinagre ou limão, deve ser evitada. O melhor é deixar de molho algum tempo com detergente e água morna. Deve-se ferver água na panela várias vezes, antes de novo contato com alimentos. E nada de usar esponjas ásperas ou detergentes abrasivos. Uma dica é variar os materiais na cozinha.

          É o caso do alumínio, sendo a panela mais utilizada pelo baixo custo. Pesquisas mostram que o excesso de alumínio no corpo induz a estados de demência. Quantidades excessivas de alumínio também são encontradas em exames de pessoas com Mal de Alzheimer. Os efeitos danosos ocorrem quando o alumínio se desprende da panela: sais de alumínio são hidrossolúveis e produzem um cloreto tóxico que afeta o estômago. Recomenda-se que sejam usadas em cozimentos rápidos, como frituras por imersão, e no preparo de alimentos secos, como farofa. Uma dica importante é não remover o óxido de alumínio - aquela camada escura que se forma no fundo após a fervura de água. Ele reduz em até seis vezes a transferência do componente para a comida. Evite também arear. O uso desta panela é também contraindicado para portadores de insuficiência renal. Mesmo na geladeira, não guarde alimentos em recipientes de alumínio.
Os fatores que vão influenciar a transferência do alumínio para o alimento são três. O primeiro é o teor de água do alimento. Quanto mais líquido é o alimento, mais alumínio recebe da panela. Uma sopa, por exemplo, recebe mais que uma farofa. O segundo fator é a acidez. Quanto mais ácido o alimento, mais alumínio da panela recebe. Não recomendo fazer molho de tomate nesse tipo de panela. O terceiro é o tempo de contato. Quanto mais demorado o cozimento, mais o alimento adquire alumínio.  Para reduzir os riscos de transferência de alumínio: lave a parte interna com esponja macia.


        No Brasil as panelas de cobre só podem ser vendidas se tiverem uma camada protetora, como o titânio. Isso porque aqui esse tipo de panela costuma ser usado para preparar doces e alimentos com tempo grande de cozimento, o que facilita a contaminação. Na França, por exemplo, ela é muito usada, mesmo sem proteção, para fazer crepes, que são secos e de preparo rápido. Os chefs gostam do cobre porque ele é bom condutor de eletricidade e distribui o calor de forma homogênea. Mas se o organismo acumular grandes quantidades de cobre, podem ocorrer problemas gastrintestinais. No longo prazo, há danos cerebrais, problemas renais e nas articulações. 
O excesso de cobre no organismo leva à leucemia e a câncer intestinal.
       Muito utilizadas para fazer doces de leite e em calda. É mais resistente à corrosão e acelera o cozimento, pois permite melhor distribuição do calor. 

De ferro esmaltado, a  camada esmaltada (ágata) impede a liberação de ferro para o alimento. Por isso, essa panela pode servir para guardar comida, depois de pronta, sem problemas de transmissão excessiva de ferro para quem tem colesterol alto. Se não for absorvido, ele se acumula em artérias. Assim como a de ferro fundido, essa panela mantém o aquecimento por mais tempo.  São feitas de ferro ou alumínio e cobertas por esmalte, denominadas também de Ágata.
 As panelas produzidas antes de 1980 podem ter no esmalte metais pesados, como chumbo e o cádmio que podem causar efeitos tóxicos mesmo em pequenas quantidades. Utilizar esponja macia e detergente neutro para a sua limpeza. Para evitar que fiquem amareladas, pode-se passar uma solução de álcool com uma colher de sopa de cloreto de potássio dissolvido em 1 litro de água.
      
A de ferro fundido confere sabor e pode alterar a cor de alguns alimentos. Mantém os alimentos quentes por mais tempo. Transfere manganês e ferro às preparações, conforme a acidez e o tempo de preparação. Quanto maior a acidez, maior será a quantidade de ferro incorporada. O tipo de ferro encontrado equivale ao não-heme que é menos disponível a absorção pelo intestino.
        Deve-se evitar armazenar alimentos prontos na panela, pois os níveis de Ferro podem ficar elevados, o que poderá causar manifestações gastrointestinais. Esta panela é feita de um metal benéfico à saúde e até ajuda a complementação das necessidades de ferro do organismo. O metal da panela passa para os alimentos e é absorvido junto com eles. Ela é indicada para adolescentes, crianças, gestantes e pessoas com anemia. Mas mesmo neste caso é preciso atenção, em excesso, o ferro pode causar hemocromatose - o depósito de ferro nos tecidos de alguns órgãos que, com o tempo, perdem as suas funções. Um modo de evitar isso é não guardar a comida na panela e usá-la para fazer só um dos integrantes do cardápio.

A panela de inox  é bastante segura. Isso porque, como o nome diz, o material não se oxida e não libera o metal na comida - reação impedida pela camada de proteção de níquel que faz parte da sua composição. Recomenda-se ferver água de quatro a cinco vezes em panelas novas de inox, ou panelas que foram muito areadas, para impedir que a camada de níquel se desprenda. Tomado este cuidado, as panelas de aço inox são uma boa opção para guardar a comida depois de pronta e preparar carnes e molhos, 
                                                     que exigem mais tempo ao fogo. 


A panela antiaderente, pela praticidade, é muito utilizada nas cozinhas brasileiras. Mas, se for ao fogo muito alto, como na fritura, a queima do seu material pode liberar uma fumaça tóxica que, em experiências com cobaias de laboratório, resultou em câncer. Mas este efeito não foi comprovado em seres humanos. Recomenda atenção às rachaduras que se formam no fundo e podem servir de 
depósito de microorganismos.
Busque produtos de qualidade para evitar a liberação de material tóxico e o uso dessas panelas em média por cinco anos.
 Permite utilização de menor quantidade de óleo e gorduras.Por ser revestida de politetrafluoretileno (PTFE), impede a passagem de alumínio para os alimentos. São frágeis e arranham com facilidade por isso, deve-se utilizar colheres de polietileno e esponjas macias para a limpeza. 

As panelas de titâneo são utensílios  mais recentes e modernos e, os preços, salgados. A nutricionista Késia Quintaes diz que as panelas de titânio não fazem mal à saúde, já que não há contaminação dos alimentos preparados nelas. Além disso, são mais resistentes. As panelas de titânio também podem ser usadas para guardar a comida depois de pronta.
Elas não exigem a fervura que recomendamos nas panelas de aço inox, pois não há liberação de material na comida.
O titânio é usado pela indústria, inclusive, para revestir as panelas de cobre e evitar que esse elemento se misture à comida em seu interior.


 As panelas de pedra sabão possuem antiaderente natural e mantém o alimento quente por mais tempo, são resistentes em altas temperaturas. Muito utilizadas nas Minas Gerais, transferem para os alimentos ferro, cálcio e manganês durante sua utilização. Quando não são curadas podem transferir níquel aos alimentos. Por isso precisam ser curadas (untadas de óleo ou outra gordura, depois deve ser cheia de água e levada ao forno, a 1800C por cerca de 40 minutos e ao fogo, até que a água ferva).
 
A panela de barro é utilizada em molhos, moquecas e bobós confere aos alimentos sabor, boa apresentação e calor por mais tempo. Precisa ser curada ou impermeabilizada, pois é porosa e pode permitir o acúmulo de resíduos e favorecer a multiplicação de microorganismos.
  As de cerâmica mantêm o calor e permitem boa apresentação. As industrializadas devem ter selo de qualidade garantindo a inexistênciade compostos à base de chumbo.  As panelas não industrializadas podem transferir chumbo que em excesso pode causar dano ao Sistema Nervoso Central. As foscas e industrializadas são mais seguras, pois são modernas.
 

As de vidro são antiaderentes e não transferem nenhum tipo de resíduo aos alimentos, aquece rápidamente e mantém o calor. Quebram com facilidade e mancham se colocadas vazias diretamente no fogo.


Fontes para este tema:
 Trabalho de Pesquisa dos alunos da Pós-graduação de Gestão em Gastronomia, da Univ. Estácio de Sá - Campus Dorival Caymmi e http://oglobo.globo.com/saude

domingo, 7 de outubro de 2012

Conversando Seriamente


Obesidade Infantil



Pipoca, bolo, pudim, salgadinho,algodão doce, refrigerante,hamburguer, pizza, chocolate,biscoito, pirulito,

huuuuuuuuuuuuuum delícia neh? 
Todo mundo concorda que esses alimentos são tentadores, para uma criança então, é o paraíso e devem ser consumidos sim, só que de vez em quando e sem exageros. Mas o maior problema, é que isso não acontece, alguns pais deixam seus filhos à vontade na hora de escolher o que comer, muitos pais trabalham o dia todo e enchem os armários de biscoitos e coisinhas deliciosas para seus pequeninos beliscarem na hora de assistir TV, mas é ai que mora o perigo.
Vamos imaginar assim, não é difícil um adulto fazer uma dieta? A resposta é siiiiiiiim, e olha que nós adultos levamos alguns fatores como por exemplo aparência em consideração, na ora de decidir perder peso, já a criança não se preocupa tanto com aparência, e para ela o bem estar é comer, comer e comer. Vivemos em uma sociedade que as crianças devido aos riscos que correm fora de casa , ficam presas cada vez mais dentro de casa e isso implica em uma vida sedentária. Comida demais e exercício de menos, leva aobesidade. A publicidade também favorece a obesidade infantil, pois os comerciais de TV, como os do MC Donald's por exemplo tem como público alvo as crianças, que ficam com vontade ao ver na TV aqueles lanches apetitosos e pedem aos pais para comerem, estes que na maioria das vezes querem agradar, se curvam as vontades dos pequenos. Outro problema são as cantinas das escolas, que de saudável deixam muito a desejar no seu cardápio, é raro a cantina que vende frutas, sucos e lanches naturais.
Eu vivo isto  dentro de casa. Meus filhos gostam de comidas que engordam e que não engordam. Eles comem de tudo. E qual criança ou qual o adulto que não gosta de um chocolate ou de uma fatia de bolo..... É normal gostar, mas o segredo, o verdadeiro pulo do gato está em não ser sedentário.
Sei o quanto é difícil controlar a alimentação de uma criança, ficamos com dó de negar os alimentos e negar o dinheiro da hora do lanche, mas eles pegam o dinheiro pra comprar balas e pirulitos e deixam de lado a merenda escolar que é nutritiva, para saborear somente doces.


Os pais são o espelho e na hora da Tv deixe a vista frutas, se comprar doces guarde fora do alcance do seu filho.
olha que interessante esta imagem da boneca Barbie obesa e sedentária
Quando uma criança está obesa?
Nas crianças, a gordura corporal muda ao longo do crescimento, e meninos e meninas diferem quanto à quantidade de gordura considerada normal.
O sobrepeso é definido atualmente pelo Ministério da Saúde, como um peso que está acima do peso em que se encontram 97% das crianças saudáveis, do mesmo sexo e idade. De acordo com o Dr. Ênio Cardillo Vieira, em seu livro Pediatria Ambulatorial, do ponto de vista prático e conceitual, basta para o diagnóstico o aspecto clínico, associado a um excesso de peso. Crianças até 10 anos são consideradas obesas quando estiverem com 20% ou mais do peso ideal para a idade. Para as crianças acima de 10 anos a obesidade é diagnosticada a partir do cálculo do índice de massa corporal (IMC = peso [kg] dividido pela altura ao quadrado [m2]), de acordo com o seguinte quadro:

O Ronald Mc Donald deveria ser assim se
 consumisse os lanches que vende
Dicas para evitar a obesidade infantil:
Ser um bom modelo a ser seguido: "A primeira coisa que os pais podem fazer é serem um bom modelo para suas crianças", diz Rallie McAllister, MD, MPH, uma médica da família em Kingsport, Tenn. Segundo ela, os pais com freqüência determinam inconscientemente o fracasso dos filhos. "Se só existem salgadinhos, balas, e outras guloseimas, ao invés de frutas ou vegetais quando suas crianças procuram por pequenos lanches, como eles terão sucesso?". Ao invés disso, ela sugere, abasteça sua geladeira e armários com frutas frescas, nozes, queijo magro, ao invés de salgadinhos, balas, ou alimentos com pouco teor de fibras, alto teor de gordura e alto valor calórico.
Em um estudo conduzido pelo CDC em 2000, aproximadamente 80% dos adultos relataram ingerir menos que o recomendado de 5 ou mais porções de frutas e vegetais diariamente – isso não é um bom modelo
Faça um trato com a criança,por exemplo: você assiste 1 hora de TV e brinca 1 hora no quintal ou na área de lazer do prédio.Leve seu filho a parques, incentive a andar de bicicleta e jogar bola com amigos.Natação também é uma ótima alternativa
Seja positivo: "Ao invés de dizer, perca peso, diga, vamos ser saudáveis e começar a cuidar do nosso corpo", diz McCallister. Seja positivo e enfatize os alimentos que podemos comer, e não os que não podemos comer. Diga, ‘vamos pegar umas frutas e fazer uma salada de frutas’, e não ‘não coma isso ou aquilo’. Ao invés de dizer, ‘temos que fazer exercícios’, diga, ‘vamos ao parque’.

Prepare alimentos saudáveis para toda a família. "Faça planos e prepare os alimentos apropriados para toda a família e não apenas para a criança que se encontra com sobrepeso, o que seria o mesmo que dizer, ‘você é gorda, então não pode comer essa pizza,’". E deixe suas crianças ajudarem a preparam os alimentos. 
Faça com que o ato de cozinhar seja divertido e interessante. E quando vocês terminarem, comam juntos. Uma família que come junta, come melhor, de acordo com um recente estudo publicado no jornal Archives of Family Medicine. O estudo mostrou, que as crianças que relataram jantar freqüentemente com a família, tinham dietas mais saudáveis do que seus colegas que não o faziam.

Evite distorcer as porções: Quando servir a comida estabeleça um controle da porção, faça os pratos e não coloque as panelas na mesa. Muitos especialistas em obesidade sugerem que o super aumento das porções, em restaurantes "fast-foods" tem uma grande participação na crise da obesidade nos EUA.

Comece o dia corretamente com um bom café da manhã: Coma cereal com pouco açúcar, leite desnatado, yogurte desnatado com granola, frutas e dê preferência aos pães integrais.

Faça uma merenda nutritiva para as crianças levarem para a escola. Um estudo feito pela Universidade de Minnesota mostrou que as crianças que tem acesso a alimentos com alto teor de gordura e pouco nutritivos na escola, irão consumir mais alimentos não saudáveis do que as crianças que tem acesso a opções mais saudáveis. Uma das maiores fontes de gordura e açúcar na dieta das crianças vem dos lanches escolares, diz Mc Callister. Então tente e faça merendas divertidas, e dê uma garrafa de água, não de refrigerante ou sucos adoçados com açúcar, frutas frescas, e sanduíches, se for o caso, feitos com pães integrais.

Mude o hábito alimentar. Todos nós sabemos que dietas não funcionam, elas são soluções a curto prazo. O objetivo é aprender a comer hoje, para poder comer adequadamente o resto de sua vida. Gaste algumas semanas para aprender o que é uma alimentação saudável e, então, você não estará de "dieta".

Pratique atividades físicas. "Faça da atividade física uma atividade familiar" diz Kava. Programe atividades diárias para toda a família, como andar no parque por meia hora, e faça disso algo que atraia as crianças. Se você não pode fazer isso, matricule suas crianças em atividades de dança ou esportes, em que elas se divirtam, porque elas precisam se divertir para continuar praticando-as. Ou apenas ligue alguma música dançante e tenha uma festa na sua própria casa. O importante é se movimentar.

Tente novamente. Alguns pais dizem que seus filhos não gostam de brócolis ou couve-flor, mas algumas vezes isso requer mais de uma tentativa. Tente mudar a apresentação do alimento, tornando sua aparência mais atraente. E lembre-se, a criança não vai sentar-se à mesa e comer brócolis no jantar se todos estiverem tomando sorvete.

Não conte calorias. Restringir as calorias das crianças pode prejudica-las emocionalmente, fazendo com que se sintam deprimidas, e também pode ser prejudicial fisiologicamente, porque elas podem não receber os nutrientes que precisam. Ao invés disso, corte 100 a 200 calorias por dia, isso é uma medida leve, e resultará em perda de peso.
No final das contas o que vale é não restringi-los, mas ajudá-los a crescer dentro de seu peso, porque as crianças precisam de calorias extras para crescer. Não coloque as crianças em uma dieta restrita, porque elas provavelmente vão resistir a isso.

Não ingira suplementos. Nos dias de hoje, os suplementos chamados dietéticos ou os provenientes de ervas que promovem perda de peso são vendidos pelas ruas para qualquer um – incluindo crianças. Mas seja lá o que você fizer, não os utilize em seus filhos. Você não sabe o que realmente eles são, e a maioria deles não foi testada em crianças, para determinar sua segurança e eficácia.

Não siga uma dieta. Coloque seus filhos em qualquer dieta e você poderá condená-los a uma desordem alimentar – ingestão em excesso ou menos do recomendado ou outra desordem, que implique em uma ingestão inadequada de vitaminas, por exemplo, que são importantes para o crescimento. O que vale, para toda a família é a reeducação alimentar. Só assim o equilíbrio terá seu lugar e o peso adequado será mantido.
Fontes para este artigo:
http://boasaude.uol.com.br
http://falandodaeducacao.blogspot.com.br

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...